A cada ano, no dia 26 de janeiro, os dominicanos recordam o nascimento, a vida e o legado pátrio que Juan Pablo Duarte deixou. Seus ideais independentistas conquistaram naquele 27 de fevereiro de 1844 uma República livre e independente de toda dominação estrangeira. Junto a outros patriotas, formou a sociedade secreta La Trinitaria, cujo fim essencial era libertar-nos do regime haitiano que nos mantinha escravizados.
Juan Pablo Duarte y Díez nasceu em Santo Domingo em 26 de janeiro de 1813. Junto a Francisco del Rosario Sánchez e Matías Ramón Mella, é um dos Pais da Pátria da República Dominicana.
Duarte foi filho de dona Manuela Díez, uma seibana filha de pai espanhol e mãe dominicana, e Juan José Duarte, um próspero comerciante espanhol.
Juan Pablo Duarte fundou em 16 de julho de 1838, a Sociedade Secreta La Trinitaria junto a Juan Isidro Pérez, Pedro Alejandro Pina, Jacinto de la Concha, Félix María Ruiz, José María Serra, Benito González, Felipe Alfau e Juan Nepomuceno Ravelo.
Para suas atividades públicas constituíram outras duas entidades: La Sociedad Filantrópica e La Sociedad Dramática, destinadas a realizar um importante trabalho de propaganda mediante a representação de peças teatrais. Duarte e alguns de seus companheiros também entraram nas companhias dominicanas do exército haitiano para adquirir conhecimentos militares.
Duarte encabeçou tal movimento na cidade de Santo Domingo, desempenhando um papel decisivo que o converte no principal líder político dos dominicanos. Mas delatadas as atividades independentistas dos trinitários, o novo presidente Herard encabeça uma ocupação militar das províncias dominicanas com o objetivo de desarticular a liderança separatista.
Matías Ramón Mella e os irmãos Ramón e Pedro Santana são capturados e conduzidos para o Haiti, enquanto que Francisco del Rosário Sánchez se esconde e faz propalar a notícia de seu falecimento.
Juan Pablo Duarte faleceu em 15 de julho de 1876, em Caracas, Venezuela. Seus restos foram transferidos a solo dominicano em 1884, pelo governo do Ulises Heureaux (Lilís), que o tinha declarado Pai da Pátria junto aos de Francisco del Rosário Sánchez e a Matías Ramón Mella.